A nossa paróquia
“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. ”
Mateus 18, 20
A NOSSA MISSÃO
A NOSSA VISÃO
OS NOSSOS VALORES
A Paróquia
Com o objetivo de garantir aos fiéis setubalenses um melhor serviço religioso, o Arcebispo de Lisboa D. Fernando instituiu, a 14 de março de 1553, através da Carta de Desmembração e Separação, a criação de duas novas paróquias. Assim nasciam as paróquias de Nossa Senhora da Anunciada e de São Sebastião, esta última por separação da paróquia de Santa Maria.
Então com 361 fogos habitacionais, São Sebastião englobava o arrabalde de Palhais, o bairro das Fontaínhas, as Hortas e a Mouraria, nomeadamente as ruas compreendidas entre o Postigo do Ouvidor e a Porta da Vila.
A sede da paróquia foi estabelecida na Ermida de São Sebastião, situada no atual Largo dos Defensores da República, mais conhecido como Largo do Miradouro. Neste templo ficou até 1821, data em que foi mudada para a Igreja da Nossa Senhora da Boa Hora (Igreja dos Grilos) e em 1835 transitou para a Igreja do Convento de S. Domingos, entretanto extinto, onde ainda se encontra na atualidade.
A Igreja
Foi com o contributo de pescadores e outros devotos da Vila de Setúbal que por volta de 1490 a antiga Ermida de S. Sebastião foi fundada. Situava-se no centro do atual Largo do Miradouro. Com o terramoto de 1755 ficou bastante danificada, acabando por ser demolida entre 1849 e 1857 pela Câmara Municipal.
A atual igreja paroquial de São Sebastião, situada num antigo convento dominicano, foi fundada entre 1564 e 1566, numa obra que terá sido patrocinada por D. Sebastião. A traça do templo é atribuída a Afonso Álvares, arquiteto régio que também executou as igrejas de São Roque, em Lisboa, e do Espírito Santo, em Évora e seguindo o modelo maneirista.
Então com 361 fogos habitacionais, São Sebastião englobava o arrabalde de Palhais, o bairro das Fontaínhas, as Hortas e a Mouraria, nomeadamente as ruas compreendidas entre o Postigo do Ouvidor e a Porta da Vila.
A sede da paróquia foi estabelecida na Ermida de São Sebastião, situada no atual Largo dos Defensores da República, mais conhecido como Largo do Miradouro. Neste templo ficou até 1821, data em que foi mudada para a Igreja da Nossa Senhora da Boa Hora (Igreja dos Grilos) e em 1835 transitou para a Igreja do Convento de S. Domingos, entretanto extinto, onde ainda se encontra na atualidade.
O Padroeiro
A escolha de São Sebastião como padroeiro da nova paróquia de São Sebastião, em 1553 deve-se ao facto deste Santo Mártir ser invocado como protetor da peste, guerra e fome, provações que tantas vezes afetaram a população de Setúbal.
Sendo um porto movimentado, era grande a possibilidade de contágio por causa das muitas idas e vindas de barcos e pessoas das mais variadas proveniências.
O culto ao mártir S. Sebastião, um jovem soldado romano, tornou-se muito popular na tradição medieval e nos inícios da Idade Moderna. Estava ligado à procura de proteção contra a peste, que era invocada na liturgia como um dos três principais flagelos que atacavam os homens, a par da fome e da guerra.